UMA REFLEXÃO
SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Aurélio
Oliveira de Andrade*
Há anos que se
escreve sobre uma educação mais inclusiva. Hoje ao se falar nela
reporta-se a inclusão de pessoas portadoras de necessidades
especiais. Porém o que neste artigo traz é uma reflexão sobre uma,
das tantas, educação inclusiva que, em um contexto de educação, é
aquela que segue contra a "não discriminação das
deficiências, da cultura e do gênero" (Ballard, 1997). Como
também, aquela educação que progride quando também inclui seus
mediadores, os professores.
Em tempos
modernos, inclusivos, facilitadores, faz-se necessário refletir
sobre a inclusão dos professores em programas educacionais que com
uma linha de pensamento como educação comum a todos. No entanto,
será que esse comum não se faz necessário refletir nas limitações,
perspectivas, direções e aptidões que tem cada ser que receberá
essa educação? Ou ainda, será que o mediador do comum ato de
educar está apto a realizar essa tarefa? Há possibilidades de
sucesso num ambiente sem estrutura física e docente?
A inclusão
parte para o resgate da minoria à uma totalidade, mas seus desejosos
de sua prática esquecem que não só da inclusão vive a educação,
mas sim de todo ou parte daquilo que se tem: uma boa formação;
políticas públicas; gestão e uma construção de conhecimento que
considere exclusão como algo que pode acontecer com qualquer um quer
seja sua língua, cor, nação ou necessidade. Pode sim, ser
considerado inclusivo todos os que da educação não escapam, como
já disse Carlos Brandão, inclusive o professor que por má formação
ou falta de uma é excluído do processo já que " o mundo
caminha para a construção de uma sociedade cada vez mais inclusiva"
(Sassaki, 2005).
Sendo assim, a
reflexão sobre a inclusão trata-se de que pode haver uma transição
conceitual de educação para uma inclusão, desde que sejam
considerados professores, pais, direção, comunidade e afins. É
preciso atentarmos que nossos professores estão com alunos
desmotivados e despreparados para receber a inclusão pois estão na
escola, porém fora do contexto social do qual a escola está
inserida. Por isso, é necessário uma inclusão educacional para que
sirva de modelo e não de temas para piadas e descaso.
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